Eu acabei ficando sem querer com o livro de Marcelo sobre a teoria do cinema
Ação e reação : Me fudi...
Tive de fazer uma das questões da prova dele pq ele acabou não lendo o livro.
Confesso tbm que não havia lido todo, só o q me interessava.
Agora, adivinhe se nas questões da prova caia, o que eu tinha lido ou o q eu não tinha lido?
A LEi DE MURPHy É INVIOLáVEL!
Mas antes de me desesperar seguí o conselho de Celo :
MARCELEZA : Faz qquer zorra aí rapá, dá uma enrolada e depois eu aparo as arestas.
Fiz isso e lembrei de outros ensinamentos, em específico, gostaria de citar o mestre palhaço argentino, Chacovachi. Resolvi brincar com a teoria dele sobre o artista de rua[VÍDEO ACIMA] Ficou assim ó :
2- Qual a função do cineasta?
Diferentemente do senso-comum, acredito que o Cineasta é o “peão” no jogo de xadrez.
É aquele que dá o primeiro movimento no jogo, move-se de casa em casa,
etapa em etapa da construção de sua obra cinematográfica.
Explorando locações. Fotografia. Atores. Multiplica-se por todo o campo de jogo.
Alguns peões podem e devem ser kamikases.
Servem para colocar o seu jogo numa situação mais preferível e favorável em campo.
O cineasta faz seu trabalho preenchendo os espaços, quase invisível e assim libera sua Rainha
para brilhar e dançar.Sua Rainha é sua dignidade. Sua energia e seus estudos.
Seus cavalos, membros importantíssimos da equipe, sua parte técnica,
para defender de qualquer problema.
Suas Torres e Bispos. Pontos fracos e fortes. Seus dogmas e medos,
que lhe impedem uma jogada mais arriscada.
Sua fortaleza e devaneio que lhe permite sonhar alto.
Por último seu rei...
Um cineasta não tem a mínima chance de triunfar quando,
ao invés de pensar ser um peão, imagina-se o jogador atrás da mesa.
O jogador é o acaso! É a mão que move o peão para onde ele imaginava ou não.
É o atraso nas gravações, é o orçamento que não bate, é correr atrás de apoio.
É a perda de fitas com os melhores takes e planos.
Contudo, o equívoco do cineasta em pensar ser o Rei,
é mais imperdoável do que o equívoco de pensar ser o jogador.
O Rei é o filme. É a obra.
É aquilo que não é seu. É aquilo que será admirado e defendido.
Enquanto existir, significa que o cineasta está no jogo. Quando o cineasta acha que é o Rei,
ele cai e a partida se encerra da forma mais melancólica possível.
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